Jovem diz que foi arrastada por homem até a quadra no terreno da escola . Diretora diz que escola passa por reforma e desconfia que homem pulou muro.
por G1PB
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Estudante esperava na frente da escola quando foi abordada (Foto: Reprodução / TV Paraíba) |
A jovem, que não quis se identificar, contou em entrevista à TV Paraíba como a ação aconteceu.
“Eu cheguei com meu irmão na escola por volta das 18h30 e ele, que notou que esqueceu o caderno, disse para eu esperar um pouco que ele iria buscar e voltava. Fiquei esperando na frente da escola quando, uns quinze minutos depois, um homem me agarrou pelo pescoço e me arrastou até a quadra que fica nos fundos do prédio”, disse a estudante.
No local, ainda de acordo com a jovem, o homem tentou drogá-la com um comprimido e constantemente a ameaçava, batendo no rosto dela. “Ele me forçou a tomar um remédio e eu cuspi, daí ele me bateu e tentou me dar uma água que possuía um gosto estranho. Eu cuspi novamente, foi quando ele me ameaçou mandando eu ficar quieta e batendo no meu rosto”, contou.
Em seguida, a estudante explica que o homem tirou a blusa dela e a amarrou, utilizando a alça da bolsa da jovem. Na entrevista, a jovem conta também que ele chegou a chutar na barriga dela, enquanto ela gritava por socorro. “Em um determinado momento, ele notou alguma movimentação, amarrou meus pés com o meu casaco e depois fugiu, foi quando eu consegui pegar o celular na minha bolsa e liguei para um amigo que chamou por socorro”, completou a estudante.
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Segundo jovem, homem a arrastou para a quadra, que fica nos fundos da escola em Campina Grande (Foto: Reprodução / TV Paraíba) |
Fátima explica que não sabe quando nem por onde o homem entrou no terreno, mas desconfia que ele pode ter visto a jovem sozinha e pulado uma parte do muro que é mais baixa.
“A escola está em reforma e estamos aumentando os muros, mas como as obras ainda não terminaram, aquela parte [da quadra] ainda está mais baixa que o resto do terreno”, disse.
A jovem foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para a realização de exames. A PM orientou a estudante a prestar queixa na delegacia e realizou buscas na região, porém ninguém foi preso até as 11h.