Um projeto do deputado federal paraibano Luiz Couto (PT) está causando polêmica no meio jornalístico. O parlamentar quer evitar que presos passem por vexame, constrangimento ou exposição desnecessária na mídia, salvo autorizado em lei.
Um projeto do deputado federal paraibano Luiz Couto (PT) está causando polêmica no meio jornalístico. O parlamentar quer evitar que presos passem por vexame, constrangimento ou exposição desnecessária na mídia, salvo autorizado em lei.
Acusado de roubo e estupro, o rapaz, só identificado como Paulo Sérgio pela matéria, assume que houve assalto, mas garante, chegando até a chorar, que nunca violentou mulher alguma em sua vida. Apática às lágrimas de Paulo, a repórter insiste em dizer que, se não houve estupro, houve vontade. “Você não estuprou, mas queria estuprar”, afirmou Mirella, que por diversas vezes debochou do entrevistado e mostrou-se contrária à versão relatada pelo acusado.
Couto também quer impedir a divulgação, sem permissão, de dados ou informações sigilosas sobre inquérito ou processos que tramitam em segredo de justiça. Pela proposta, o desrespeito a essas normas pode render multa de R$ 20 mil a ser paga ao ofendido, além de 20 cestas básicas, a uma instituição de caridade indicada pela autoridade judiciária.
A penalização pode chegar a quatro anos de reclusão; perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer função pública por um prazo de até seis anos. O projeto ainda será apreciado na Câmara Federal.
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