Este é o 22º motim de presos no Estado desde dezembro, segundo sindicato
Detentos da PEM (Penitenciária Estadual de Maringá), no noroeste do Paraná, começaram um motim no fim da tarde de domingo (19). Dois agentes penitenciários são mantidos reféns por ao menos sete presos. Esta é a segunda rebelião em menos de uma semana no Estado.
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Penitenciária de Maringá tem capacidade para 360 presosDivulgação/Depen-PR |
Detentos da PEM (Penitenciária Estadual de Maringá), no noroeste do Paraná, começaram um motim no fim da tarde de domingo (19). Dois agentes penitenciários são mantidos reféns por ao menos sete presos. Esta é a segunda rebelião em menos de uma semana no Estado.
De acordo com a Seju (Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná), os amotinados querem a transferência de 20 detentos: oito para a região metropolitana de Curitiba, oito para Londrina e quatro para Foz do Iguaçu. Eles ainda exigem melhoria na comida, assistência médica e jurídica. As negociações que foram suspensas por volta das 21h30 e retomadas às 7h desta segunda-feira (20) são feitas pela PM (Polícia Militar) e pelo Depen (Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná).
Na galeria onde começou a confusão estão 57 detentos, mas ainda não há informações precisas de quantos presos aderiram ao tumulto.
Desde dezembro, foram registradas 22 rebeliões em presídios do Paraná, segundo o Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná). A mais violenta aconteceu em Cascavel, no oeste do Estado, no fim de agosto,durou 45 horas e deixou cinco mortos.
O último motim aconteceu na semana passada no PIG (Presídio Industrial de Guarapuava) e durou mais de 40 horas. Mais de dez agentes penitenciários e vários presos foram feitos reféns.
Por: R7